Treasure Hunter: A brazilian game

O então agora velho responde:
- A sabedoria dos velhos é outra. Não conhece perguntas mas sim problemas, entendem? E o problema de vocês é saberem o que devem fazer quando encontram uma situação nova. A prudência é uma boa escolha. Mas também não é resposta. A sabedoria do velho não dá respostas, sabem? - assim fala, de forma educada e simpática o velho de cabelos não mais vermelhos como tinha criança, jovem e adulto, porém seus olhos e feições permanecem vivas e com poucas rugas.

É............

- Muito bem! Estou curioso sobre o que está acontecendo aqui, mas parece que não conseguiremos respostas sobre isto AINDA.

- Andemos Morwise. A garota talvez precise de ajuda.

Viro de costas e apresso o passo, não esperando comentários do velho. Olho para Morwise de costas, como que esperando que ele vá junto.

- Acho que não entendi nada do que ele disse, mas então vamos.

Sigo com Lorvock.

Quando vocês falam isso você deixam de perceber a presença do velho. Sentem, ao mesmo tempo, como se tivessem voltado ao seu tempo, como se antes tudo estivesse mais devagar e, quando olham, os guardas e a mulher parecem não ter dado sequer um passo durante esse episódio.

Vocês vão seguindo eles até o local aonde fica a parte respectiva ao posto de prisão, para onde os criminosos são levados para somente mais tarde serem locomovidos para a prisão central.

o que VOCÊS fazem?

Algo estranho no ar....

Digo a Morwise:
- Vamos tentar falar com o responssável por essa guarita, talvez o capitão...

Respondo para Lorvock:

- Isso não vai adiantar nada. Não lembra quando tentamos falar com os guardas perto da casa dela? Eles não querem dizer o que está acontecendo. A não ser que tenhamos algum meio de convencê-los do contrário....

Eis que surge um homem ao lado de vocês. Trajando túnica branca, mesmo que um pouco empoeirada, apoiado em um cajado bem esculpido, de madeira com uma resina, muito belo e caro. De cabelos cumpridos e utilizando óculos.

Utiliza um cinto no qual carrega uma espada prateada de bainha preta.

Na outra mão, que não a da bengala, carrega um guarda-sol que o protege da luminosidade.

Comenta:

- Que bagunça não é mesmo? Há algum tempoa trás não carregavam belas mulheres para dentro de prisões... é uma degeneração do mundo... Se lembram de mim rapazes?

Vocês olham para ele e se lembram de alguém. Não sabem quem. Como se fosse um personagem de sonhos que tomasse forma. É conhecido ao mesmo tempo que não é.

- Parecem apressados, posso ajudar em algo.

Quando faz que vai sentar surge um criado com um banco para acomodá-lo. O criado se afasta.

Novamente: ???????

- Hei... Nós te conhecemos de algum lugar não?
- Bem, ajuda é sempre bem vinda!

- É claro que me conhecem. Sentem-se - e vocês sõa servidos com cadeiras dobráveis(bem raras e caras) trazidas por servos - o que eu posso fazer por vocês? - ele continua segurando o guarda-sol com a mão esquerda, encosta sua bengala na perna e fica com sua mão a coçar suas barbas.

Ainda estranho......

- Por favor, de onde nós te conhecemos?
- O que era aquele menino???
- Por que sentimos pena daquela mulher??? Nós nunca a vimos na vida!!!